A BÍBLIA SAGRADA

18/08/2012 11:23

   BÍBLIA – A palavra portuguesa Bíblia vem do grego, bíblia,  que é o plural  de bíblion = livro. Portanto, significa livros. Essa palavra deriva-se originalmente da cidade fenícia de Biblos (no Antigo Testamento, Gebal), que era um dos antigos e importantes centros produtores de papiro, o papel antigo. Com o tempo, esse vocábulo terminou sendo usado para designar as Sagradas Escrituras.

   A palavra Bíblia, mediante um desenvolvimento histórico divinamente dirigido, segundo cremos, veio a designar o Livro dos livros, as Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testamentos, a principal fonte de ensinamentos religiosos e éticos de nossa civilização.

   Por volta do século II D.C., os cristãos gregos já chamavam suas Escrituras Sagradas de ta Bíblia, ou seja, os livros. Quando esse título foi então transferido para a versão latina, foi traduzido no singular, dando a entender que o Livro é a Bíblia.

   Essas expressões vêm sendo usadas desde os fins do século II D.C., para distinguir entre as Escrituras judaicas e as Escrituras cristãs. Alguns preferem a Palavra pacto (no grego, diatheke), - em vez de testamento. Todavia, tornou-se generalizada o uso da palavra testamento. Visto que os pactos dependem da morte de um testador (Hb 9. 1-8, 16, 17; 10. 19-22).

   A Bíblia é uma coletânea de sessenta e seis livros: sendo 39 no Antigo, divididos em 929 capítulos com 23.214 versículos. E 27 no Novo Testamento, divididos em 260 capítulos com 7.959 versículos. Num total de 1.189 capítulos e 31.173 versículos. Contendo 773.692 palavras e 3.566.480 letras.

   Foram reunidos em um só volume através do processo da canonização. A LXX (septuaginta que é a tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego), completada cerca de duzentos anos antes da era cristã, das Escrituras judaicas conta com catorze livros adicionais, chamados livros apócrifos, os quais foram aceitos pela Igreja Católica Romana como parte integrante de sua Bíblia oficial, no Antigo Testamento, por ocasião do Concílio de Trento (1545-1563), com exceção de I e II Esdras e a Oração de Manassés.

   O processo de canonização precisou de vários séculos para terminar. Várias autoridades antigas rejeitavam livros que atualmente aceitamos. Apesar disso, podemos estar certos de que o processo histórico estava sendo controlado pelo Espírito de Deus, de tal modo que a coletânea que possuímos é autoridade espiritual genuína, devendo ser tratada como tal, mesmo quando a nossa idéia de autoridade inclua mais do que documentos escritos em qualquer número.

   A Bíblia, naturalmente, é muito mais heterogênea do que muitas pessoas querem admitir. Alguns chegam a pensar que a reunião do Antigo e Novo Testamentos em um único volume, é uma perversão; mas tal opinião é exagerada. Não obstante, precisamos reconhecer que a natureza absolutamente homogênea da Bíblia, que defendida por aqueles que têm a Bíblia como sua única regra de fé e de prática, é um conceito imposto à coletânea sagrada pela interpretação de indivíduos ou denominações.

   Muitas das instituições religiosas do povo israelita, como o sistema de sacrifícios, a tentativa de justificação mediante  a observância da lei, etc., foram suplantados por novos conceitos, que figuram no Novo Testamento. Se não houvesse notáveis diferenças entre o antigo e o novo pactos, Paulo não teria sido perseguido e nem teria sido reputado herege.

   As pessoas que se opõem às mudanças, com base em dogmas supostamente imutáveis, também se opõem ao crescimento. Nada há de errado  no fato de que o Novo Testamento incorpora algumas mudanças radicais de conceito. – Isso pode suceder e, realmente, sucederá novamente, quando nosso conhecimento de Deus passar para um nível superior. Algum dia, não sabemos quando, outras revelações nos serão confiadas, que suplantarão muito daquilo que o Novo Testamento diz.

   Uma das coisas que as Escrituras predizem acerca do milênio é que a lei de Deus será observada com um rigor como nem mesmo no antigo Israel se viu qualquer coisa similar. (Ver Isa. 51. 4,5). O milênio será uma excelente ocasião para novas revelações, embora eu diga isso especulativamente, e pense que tal especulação é razoável.

   É mesmo possível que o Espírito do Senhor tenha permitido essa diversidade, dentro de nossos documentos sagrados, com o propósito de alertar-nos para o fato de que, no estágio espiritual em que nos achamos, sempre nos veremos às voltas com divergências e questões teológicas não resolvidas. Isso equivale dizer que ainda somos crianças espirituais, que estamos mexendo com conceitos simples, que de modo algum esgotam toda a verdade divina.

   Há mistérios que Deus ainda não revelou. Isso vem sendo dito desde o Antigo Testamento. “As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém, as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”...(Deu. 29. 29).  

   Como Literatura. Os dois testamentos constituem um dos mais importantes documentos da humanidade, totalmente à parte de seu uso teológico, porque ali encontramos tesouros preciosíssimos de história, poesia e expressão devocional. A Bíblia encerra trechos de esplêndido drama, poesia, prosa histórica, filosofia, teologia e ensinamentos éticos e morais. As composições epistolares de Paulo têm poucos paralelos tão excelentes na literatura mundial.

   Uso Teológico. A Bíblia sempre foi a principal fonte de informes teológicos, tanto no judaísmo quanto no cristianismo. Uma abundante literatura, sob a forma de comentários, teologias e estudos de tópicos tem ajudado na promoção da teologia bíblica.

   Tradução da Bíblia Completa. Em Torre de Tavares, Portugal, em 1628, nasceu João Ferreira de Almeida. Ao realizar sua obra de tradutor, era pastor protestante. Aprendeu o hebraico e o grego e assim usou os mss dessas línguas como base de sua tradução, ao contrário vários outros tradutores, que sempre se utilizavam da Vulgata Latina como base.

   A Bíblia e Os Meios do Desenvolvimento Espiritual. A Bíblia, obviamente, tem um lugar entre os meios do desenvolvimento espiritual. As pessoas que a usam constantemente para instrução, conforto e inspiração, não a considera um livro comum. As mais conservadoras acham que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita, e a tratam com o maior respeito.

   A Oração e a meditação. A oração é o nosso meio de comunicarmos com Deus. A meditação é o meio de escutar as instruções da Mente Divina. A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb. 12. 14).

   A Inspiração da Bíblia. “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”. (2 Tm. 3. 16, 17).

   Este processo é conhecido como inspiração divina. Os autores escreveram levando em conta seus próprios contextos pessoais, históricos e culturais. Embora tivessem usado suas próprias mentes, talentos, linguagem e estilo, eles escreveram o que Deus queria que escrevessem. A Escritura é completamente fidedigna porque Deus estava no controle do que estava sendo escrito. Suas palavras têm toda a autoridade sobre nossa vida e fé.

   A nossa razão de fé. (Apologética) - A maioria das pessoas despreza ou ignora a apologética, porque esta parece muito intelectual, abstrata e racional. Esses indivíduos afirmam que a vida, o amor ao próximo, a moralidade e a santidade são muito mais importantes do que a razão.

   Aqueles que argumentam dessa maneira estão corretos; eles apenas não percebem que estão desenvolvendo um raciocínio. É impossível evitar isso. Então, devemos fazê-lo bem. Além disso, a razão é amiga da fé e da santidade, porque é estrada que leva à verdade; e santidade implica em amar a Deus que é a verdade.

   O primeiro motivo para o cristão usar a apologética é sua obediência à vontade de Deus, anunciada em sua Palavra (ver 1 Pd. 3. 15)

   A Bíblia inteira é a Palavra inspirada de Deus. Por ser inspirada e fidedigna, devemos lê-la e aplicá-la à nossa vida. A Bíblia é o nosso padrão para testar tudo o que é declarado como sendo verdade. É a proteção contra os falsos ensinos e a fonte de direção para o nosso modo de viver. É a nossa única fonte de conhecimento sobre como podemos ser salvos. Meus amigos leitores, admiradores da Bíblia, Deus quer lhe mostrar o que é verdadeiro e lhe capacitar a viver para Ele.

   A Bíblia, é a carta mágna de Deus à humanidade! A expressão exata do seu imensurável amor a todos os seres humanos. (Jo 3. 16, 17).

   Quanto tempo você dedica ao estudo da Palavra de Deus? Leia-a regularmente para descobrir a verdade de Deus e se tornar confiante em sua vida e em sua fé. Dedique-se a ler a Bíblia inteira, não apenas as passagens que você já conhece. Leia-a com racionalidade. Convide o Espírito Santo para estar com você e peça-lhe o esclarecimento de tudo o que precisa saber. Ele é o inspirador das Sagradas Letras. Evite polarizações para não fazer a Bíblia dizer o que ela não diz. Evite emoções exageradas (emoção é carnalidade), cuidado com isso!

 

PORTANTO, CARO LEITOR A BÍBLIA É A INSOFISMÁVEL, INERRANTE E PODEROSA PALAVRA DE DEUS!   DEUS TE ABENÇÔE.   (Majacundi)